Em nota da assessoria de imprensa da Uerj, Reitoria diz que o desligamento da luz feito neste final de semana faz parte da "rotina" nos finais de semana. No entanto, hoje, segunda-feira, 13h, a luz aindanão foi religada. Será que isso também faz parte da rotina?
Tal qual costuma fazer o governador, mais uma vez a equipe da Reitoria mentiu.
Começamos esta ocupação no dia 10, a última quarta-feira antes da realização do segundo exame de qualificação do Vestibular 2009. Iniciamos as negociações e estabelecemos uma postura de não prejudicar ninguém. Acordamos com a Reitoria que o Vestibular aconteceria tranqüilamente. Assim ocorreu segundo foi noticiado pela própria imprensa. Em outras palavras, sinalizamos claramente que nossa intenção era a negociação, era estabelecer uma relação de confiança para que tudo avançasse.
Na terça-feira seguinte ao domingo do Vestibular, a Reitoria nos apunhalou pelas costas. Nos chamou para "esclarecer" pontos de nossa pauta. Enviamos a comissão de negociação que, ao invés de ser recebida na mesa de negociação, foi abordada por oficiais de justiça em meio às "conversas sobre a pauta" para citar judicialmente os alunos tratados pelo Reitor como réus. Ou seja, armaram uma arapuca, trocaram a relação de confiança por um golpe baixo, optaram pela covardia da força estatal atropelando a força do diálogo.
Neste final de semana cortaram nossa luz propositalmente. Mais do que isso, o corte de energia fez parte de uma série de condutas de terror. Intimidaram militantes, impediram a entrada de pessoas, não abriram canais de diálogo. Enfim, aprofundaram as agressões.
Para piorar, a versão da imprensa sobre o corte de energia foi mentirosa, o que desmoraliza a própria Reitoria.
Queremos negociar. A começar, exigimos a retirada dos processos e o retorno da luz. Exigimos também que o terror e as mentiras parem. Não vamos desistir. Não entramos aqui à toa. Continuaremos publicando fotos da desigualdade que reina em nossa universidade: luxo para o Reitor e lixo para a comunidade. Temos uma Uerj desigual para democratizar!
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Há 3 anos
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